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Alergia a soja: Uso de componentes para obter o quadro completo

João, um jovem de 15 anos com alergia conhecida ao amendoim e bétula, visita seu médico após apresentar prurido na boca e congestão nasal depois de comer comida asiática que contém produtos de soja.

O médico de João realiza um histórico clínico completo e um exame físico, e decide fazer testes usando componentes de soja.
 

Um menino com alergia ao amendoim e bétula visita seu médico depois de apresentar sintomas ao ingerir alimentos que contêm produtos de soja.

Histórico do paciente

História familiar

  • Pai atópico — rinoconjuntivite e asma.

Histórico pessoal de João

  • Alergia conhecida ao amendoim.
  • Alergia conhecida a bétula.
  • Nenhum problema conhecido com soja no passado.

Resultados do teste com ImmunoCAP™ de João

Esses resultados, juntamente com o histórico e os sintomas do paciente, ajudam a confirmar o diagnóstico.
 

Resultados do teste ImmunoCAP (kUA/l)
Alérgeno

Tipo

Resultados de João

Soja

Alérgeno completo

1,5

Gly m 4

Componente de alérgeno

1,9

Gly m 5

Componente de alérgeno

1,4

Gly m 6

Componente de alérgeno

2,2

Amendoim

Alérgeno completo

72,1

Ara h 1

Componente de alérgeno

22,4

Ara h 2

Componente de alérgeno

23,1

Ara h 3

Componente de alérgeno

13,4

Ara h 8

Componente de alérgeno

3,7

Ara h 9

Componente de alérgeno

<0,1

Diagnóstico diferencial

Os resultados para Gly m 5 e Gly m 6 indicam que João apresenta um risco maior de reação grave se ingerir soja, mesmo que em pequenas quantidades. Os resultados para Ara h 1, Ara h 2 e Ara h 3 também indicam que ele tem um grande risco de reação grave ao amendoim. Os resultados do teste também indicam reações cruzadas clinicamente relevantes entre pólen de bétula e Gly m 4.1
 

DIAGNÓSTICO APERFEIÇOADO

  • A alergia a soja, alergia ao amendoim e os resultados do teste indicam reações cruzadas clinicamente relevantes entre pólen de bétula e Gly m 4.
     

PLANO DE GERENCIAMENTO DO MÉDICO

O médico de João:

  • O encaminha a um nutricionista para ajudá-lo a ajustar sua dieta.
  • Orienta-o a evitar rigorosamente a soja e nozes e castanhas e a sempre ter consigo seu autoinjetor de adrenalina emergencial.
  • O médico também providencia orientação e treinamento de acompanhamento sobre o uso do autoinjetor para João e sua família.
     

ACOMPANHAMENTO

  • Com seu pai, João visita seu profissional de saúde um ano depois. Ele não teve mais episódios e está indo bem. O profissional de saúde verifica sua técnica com o autoinjetor e está satisfeito.

As pessoas, lugares e eventos descritos nestes estudos de caso e fotografias não representam pacientes reais e não estão associados de nenhuma forma à Thermo Fisher Scientific.

Referências
  1. Matricardi PM, Kleine-Tebbe J, Hoffmann HJ, Valenta R, Hilger C, et al. EAACI Molecular Allergology User's Guide. Pediatr Allergy Immunol. 2016;27 Suppl 23:1-250.