Alergia persistente ao ovo: Avaliar e reforçar o risco
Tomás, um rapaz de 17 anos com histórico de alergia ao ovo, visita seu médico após duas recentes idas ao pronto-socorro decorrentes de reação ao ovo. Ele deixou de carregar seu autoinjetor de adrenalina consigo e sua mãe teme que não esteja levando sua alergia a sério.
O médico de Tomás realiza um histórico clínico completo e um exame físico, e decide fazer os testes de sensibilização a clara de ovo e componentes para ajudar a reforçar a gravidade de seu diagnóstico.
Tomás teve reações graves devido a uma alergia ao ovo. Será que os exames de sangue para IgE específica vão ajudá-lo a levar sua alergia a sério?
Histórico do paciente
História familiar
- Nenhuma
Histórico pessoal de Tomás
- Tomás deu entrada no pronto-socorro aos 2 anos de idade quando apresentou dificuldades para respirar, prurido na boca e edema nos lábios depois de comer ovo.
- Foi feito um diagnóstico presumido de alergia ao ovo, mas não foram feitos testes.
- Tomás foi diagnosticado com asma moderada persistente aos 5 anos de idade.
Resultados do teste ImmunoCAP TM de Tomás
Esses resultados, juntamente com o histórico e os sintomas do paciente, ajudam a confirmar o diagnóstico.
Teste | Tipo | Resultados de Tomás |
Clara de ovo | Alérgeno completo | 56,9 |
Gal d 1 (ovomucoide) | Componente de alérgeno | 10,73 |
Gal d 2 (ovalbumina) | Componente de alérgeno | 9,74 |
Diagnóstico diferencial
Os resultados do teste de Tomás revelaram que ele era altamente sensível ao ovomucoide, o que está associado a um maior risco de reação sistêmica a todas as formas de ovo.1
DIAGNÓSTICO APERFEIÇOADO
- Sensibilizado à clara de ovo.
- Sensibilizado às proteínas ovalbumina e ovomucoide.
- Risco de reação não reduzido pelo cozimento do ovo.
PLANO DE GERENCIAMENTO DO MÉDICO
- Tomás foi informado que sua sensibilização ao ovomucoide significa que, provavelmente, ele reagirá a todas as formas de ovo.
- Seu médico reforçou a importância de evitar a ingestão acidental ou proposital de ovos e produtos que contenham ovos.
- Ele também o orientou a sempre carregar consigo seu autoinjetor de adrenalina emergencial.
ACOMPANHAMENTO
- Tomás não teve mais episódios, e está bem e saudável. Seu médico verifica sua técnica com o autoinjetor e está satisfeito.
As pessoas, lugares e eventos descritos nestes estudos de caso e fotografias não representam pacientes reais e não estão associados de nenhuma forma à Thermo Fisher Scientific.
- Caubet J-C, Wang J. Current understanding of egg allergy. Pediatric clinics of North America. 2011;58(2):427-443. doi:10.1016/j.pcl.2011.02.014.
